A ação é a venda de passagens aéreas pela Gol para a classe C (nova classe média). O objetivo dessa ação é atingir esse público, que não era alcançado através da internet.
2) A iniciativa da empresa envolve a definição de um novo mercado alvo, promoção de vendas, novos pontos de vendas, através de quiosques VOE GOL localizados em estações de metrô, trem, rodoviárias, centros populares e lojas de varejo que atendem a classe C, como, por exemplo, a Ricardo Eletro em Belo Horizonte-MG.
3) Segundo o gerente comercial da Nova Classe Média da Gol Linhas Aéreas, André Matos, a classe C era um público que não estava sendo atingido pela internet e que prefere encontrar o vendedor olho no olho para tirar dúvidas e traduzir o que não entende Matos afirma que a empresa quer fazer da classe C a maioria do seu público consumidor (mais de 60%) até o fim de 2012. Em dezembro de 2011 a nova classe média correspondia a 47% da clientela da companhia, sendo que 10% desses estavam pegando o avião pela primeira vez.
Esse é um público estava acostumado a andar de ônibus e a maior parte dos passageiros que procura o transporte aéreo pela primeira vez voa longas distâncias, fica mais tempo no destino e dificilmente viaja mais do que uma vez ao ano.
A Gol realizou uma fase de testes das lojas e quiosques para venda de passagens, A idéia foi escolher pontos que facilitem o contato com os consumidores da classe C nas grandes capitais. Na cidade de São Paulo, as lojas estão, por exemplo, no Largo 13 de Maio, na zona sul, e no metrô da Praça da Sé, na região central de São Paulo-SP. “Em média, 30% das pessoas que fazem compras nas lojas físicas da Gol voam pela primeira vez”, diz o Eduardo Bernardes, diretor comercial da Gol. 2.
Segundo Bernardes, a preferência do consumidor da classe C pelas lojas tradicionais está no didatismo que esse cliente ainda necessita.
Os preços são os mesmos oferecidos na internet, mas, nestes locais, os clientes recebem atendimento personalizado e aproveitam para tirar dúvidas sobre o que levar na bagagem e quanto tempo antes do embarque devem chegar ao aeroporto.
Em termos de pagamento, a Gol também tenta se adequar às necessidades da classe C. Para o fim de ano de 2011, a empresa parcelou em até dez vezes as compras no cartão de crédito. O programa Voe Fácil permite o parcelamento da viagem em até 36 meses.
4) Os conceitos de marketing que norteiam o desenvolvimento da ação da Gol são os de mercado-alvo, canais de marketing, promoção de vendas e aliança com outras empresas ( Ricardo Eletro, Metro, Administradoras de Rodoviárias e Compahias de Metrô/Trens).
Segundo Kotler (2000), “Para cada mercado alvo escolhido , a empresa desenvolve uma oferta ao mercado. A oferta é posicionada na mente dos compradores-alvo como possuidora de algum (ns) benefício(s)fundamental (ais)”.
Observa-se claramente o objetivo da empresa de transformar a classe C em seu mercado-alvo. No vídeoabaixo é possível verificar que os principais benefícios posicionados na mente do consumidor da classe C, ao comprar uma passagem nos canais de marketing utilizados pela Gol para a nova classe média, são o preço, as condições de pagamento, promoções e esclarecimentos de dúvidas sobre o processo de viagem pessoalmente com a força de vendas da empresa.
Fonte: http://mktestudo.blogspot.com.br/2012/03/estrategia-da-gol-para-classe-c.html
2) A iniciativa da empresa envolve a definição de um novo mercado alvo, promoção de vendas, novos pontos de vendas, através de quiosques VOE GOL localizados em estações de metrô, trem, rodoviárias, centros populares e lojas de varejo que atendem a classe C, como, por exemplo, a Ricardo Eletro em Belo Horizonte-MG.
3) Segundo o gerente comercial da Nova Classe Média da Gol Linhas Aéreas, André Matos, a classe C era um público que não estava sendo atingido pela internet e que prefere encontrar o vendedor olho no olho para tirar dúvidas e traduzir o que não entende Matos afirma que a empresa quer fazer da classe C a maioria do seu público consumidor (mais de 60%) até o fim de 2012. Em dezembro de 2011 a nova classe média correspondia a 47% da clientela da companhia, sendo que 10% desses estavam pegando o avião pela primeira vez.
Esse é um público estava acostumado a andar de ônibus e a maior parte dos passageiros que procura o transporte aéreo pela primeira vez voa longas distâncias, fica mais tempo no destino e dificilmente viaja mais do que uma vez ao ano.
A Gol realizou uma fase de testes das lojas e quiosques para venda de passagens, A idéia foi escolher pontos que facilitem o contato com os consumidores da classe C nas grandes capitais. Na cidade de São Paulo, as lojas estão, por exemplo, no Largo 13 de Maio, na zona sul, e no metrô da Praça da Sé, na região central de São Paulo-SP. “Em média, 30% das pessoas que fazem compras nas lojas físicas da Gol voam pela primeira vez”, diz o Eduardo Bernardes, diretor comercial da Gol. 2.
Segundo Bernardes, a preferência do consumidor da classe C pelas lojas tradicionais está no didatismo que esse cliente ainda necessita.
Os preços são os mesmos oferecidos na internet, mas, nestes locais, os clientes recebem atendimento personalizado e aproveitam para tirar dúvidas sobre o que levar na bagagem e quanto tempo antes do embarque devem chegar ao aeroporto.
Em termos de pagamento, a Gol também tenta se adequar às necessidades da classe C. Para o fim de ano de 2011, a empresa parcelou em até dez vezes as compras no cartão de crédito. O programa Voe Fácil permite o parcelamento da viagem em até 36 meses.
4) Os conceitos de marketing que norteiam o desenvolvimento da ação da Gol são os de mercado-alvo, canais de marketing, promoção de vendas e aliança com outras empresas ( Ricardo Eletro, Metro, Administradoras de Rodoviárias e Compahias de Metrô/Trens).
Segundo Kotler (2000), “Para cada mercado alvo escolhido , a empresa desenvolve uma oferta ao mercado. A oferta é posicionada na mente dos compradores-alvo como possuidora de algum (ns) benefício(s)fundamental (ais)”.
Observa-se claramente o objetivo da empresa de transformar a classe C em seu mercado-alvo. No vídeoabaixo é possível verificar que os principais benefícios posicionados na mente do consumidor da classe C, ao comprar uma passagem nos canais de marketing utilizados pela Gol para a nova classe média, são o preço, as condições de pagamento, promoções e esclarecimentos de dúvidas sobre o processo de viagem pessoalmente com a força de vendas da empresa.
Fonte: http://mktestudo.blogspot.com.br/2012/03/estrategia-da-gol-para-classe-c.html
O Boticário porta a porta
Pense um pouco: o que existe em comum entre o crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho, seu consequente aumento de renda, o crescimento da classe C e a tendência das pessoas aproveitarem as conveniências dos canais de venda em função da vida corrida?
A resposta é: oportunidades para ótimas estratégias de marketing.
Pelo que tudo indica, em julho vamos ver uma dessas estratégias ser colocada em prática. Trata-se do novo modelo de vendas incorporado pelo Boticário, que entrará no mercado de vendas diretas, além de manter suas franquias, é claro.
Uma unidade de negócios montada em 2009, nomeada GKDS, é que estuda as possibilidades de diversificação dos modelos de vendas e dos produtos da empresa. A equipe responsável pelo projeto conta com profissionais buscados no mercado com experiência nas empresas líderes em venda direta no Brasil, como Avon, Natura e Tupperware.
Atualmente, o Boticário é uma das maiores redes de cosméticos do mundo, somando 2.840 lojas no Brasil, em outros dez países da América Latina, da África e nos Estados Unidos. O faturamento, em 2009, foi de R$ 3,5 bilhões – um aumento de 25% em relação ao ano anterior -, mas existe ainda muito mercado para desbravar.
É exatamente isso que eles pretendem fazer através das vendas diretas, um território bem trabalhado por empresas como Avon e Natura. Esse canal é o segundo que mais cresce no Brasil (39%, de 2007 a 2009), atrás apenas das franquias (63% no mesmo período) e quase o dobro do varejo tradicional (20%). Além disso, abre-se a possibilidade de oferecer mais produtos no catálogo, como roupas, bolsas e óculos escuros.
Outra grande sacada do Boticário foi aproveitar a base comercial já existente para construir o projeto: os franqueados estão diretamente envolvidos no projeto, sendo que as funcionárias das franquias poderão atuar como consultoras de vendas. Dessa forma, a empresa poderá utilizar todo o conhecimento sobre peculiaridades regionais dos franqueados e não correrá o risco de criar concorrência predatória entre seus próprios modelos de venda.
A inspiração para o modelo das vendas diretas veio da experiência de cerca de 300 franqueados (são 960 no total) em pequenas cidades do interior. O que ocorria é que as funcionárias de diversas franquias visitavam cidades vizinhas, onde não era viável manter uma loja, recolhiam pedidos e entregavam os produtos aos consumidores. E isso mostrou uma enorme potencialidade.
A empresa ainda não definiu se criará uma marca totalmente nova para as vendas diretas – o resultado do projeto piloto realizado com poucos franqueados terá significativa importância nessa decisão. Mas o que se espera mesmo é que se atinja o principal público-alvo da venda por catálogos: a classe C.
Foi só no fim de 2008 que o Boticário lançou os primeiros produtos voltados a esse público – a linha de produtos de corpo e banho Cuide-se Bem e a de maquiagem Intense, com preços até 50 % menores do que os produtos tradicionais. E nesse pouco tempo, essas linhas já representam 10% do faturamento da empresa.
A missão da Vai Voando é tornar viagens de avião acessíveis às classes mais baixas. Saiba como essa ideia surgiu e está mudando a vida de muita gente.
Dez anos atrás, voar de avião parecia um sonho impossível para milhares de famílias brasileiras de baixa renda. Hoje, com a queda no preço das viagens, o aumento da oferta e o maior poder de compra da população, adquirir uma passagem aérea está ao alcance de muitos novos consumidores. É com essa missão – “dar asas a cada vez mais pessoas” – que a Vai Voando opera em bairros humildes, afastados dos grandes centros, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Com 25 anos de experiência no ramo de aviação, tanto como fundador de agências de viagem quanto como consultor em projetos de turismo, o empreendedor Thomas Rabe – apoiado pelo projeto Visão de Sucesso desde 2012 – viu uma oportunidade na transformação do panorama econômico nacional. “Percebi que estava surgindo um mercado novo. O que hoje é baixa renda era pobreza um tempo atrás”, observa.
A oportunidade de Thomas estava pautada em duas coisas: a primeira era o meio de pagamento. “A maioria das passagens é vendida por meio de cartão de crédito, mas o público-alvo da Vai Voando não tem condição de pagar um cartão. Muitas vezes, nem conta corrente tem. Para isso, desenvolvi um pré-pagamento com carnê”, explica. A segunda inovação foi em relação aos pontos de venda. “Muita gente não chega nem perto dos postos de venda tradicionais. Assim, abrimos mais de 70 pontos em regiões afastadas de São Paulo e pretendemos escalar para 350 em um futuro bem próximo”, revela.
Esse sonho só se tornou possível porque o cenário empreendedor está mudando. Ainda sem um conceito totalmente definido, os chamados negócios sociais – ou negócios focados na base da pirâmide – são protagonistas de uma tendência não imaginada em outros tempos. Desde a metade dos anos 2000, as empresas que focam na melhoria da qualidade de vida das pessoas de baixa renda têm se multiplicado e recebido apoio de órgãos importantes. Desta forma, é possível ter, ao mesmo tempo, alto impacto na vida de muita gente e retorno financeiro. “Nunca vi momento tão bom para empreender no país”, comemora Thomas. “E vai melhorar ainda mais nos próximos 20 anos.”
Fonte: http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/negocios-pelo-mundo/da-base-da-piramide-as-nuvens
A Fortti, cria da quase centenária Lorenzetti, é outra marca que acaba de estrear no mercado da classe C. De carona no boom do mercado imobiliário, em abril deste ano a companhia decidiu fabricar torneiras, válvulas sanitárias, assentos sanitários e acessórios de banheiro em plástico de engenharia, material mais resistente que o plástico comum.
Ao todo, são 40 produtos com preços bem mais acessíveis, que têm como alvo a classe C. O preço da torneira de plástico da nova marca, por exemplo, corresponde a 20% do preço de uma torneira em latão da marca Lorenzetti, voltada para as classes A/B.
"Até dezembro, chegaremos a 60 produtos da marca Fortti", prevê o vice-presidente da Lorenzetti, Eduardo Coli. Ele conta que a empresa investiu até agora R$ 38 milhões na nova marca. Além do desenvolvimento dos produtos, a cifra inclui a compra de uma nova planta de produção.
Os itens da marca Fortti estão sendo produzidos na antiga fábrica de fogões da Bosch, no bairro paulistano da Mooca, que foi adquirida pelo Grupo Lorenzetti para essa expansão de marcas.
Segundo Coli, o projeto da Lorenzetti de ter uma marca para classe C é anterior ao programa habitacional do governo, Minha Casa Minha Vida, que prevê a construção de 1 milhão de casas populares. "Quando o programa saiu, aceleramos os investimentos", diz o executivo.
"O dinheiro está mudando de mãos", afirma Renata Vichi, vice-presidente executiva do Grupo CRM, que é dono da Kopenhagen, fabricante de chocolates fundada em 1928. Depois de fazer pesquisas, a empresa constatou que havia uma lacuna no mercado de lojas especializadas em chocolates no atendimento das classes B e C, fora das grandes marcas industrializadas vendidas em supermercados.
Por isso, decidiu criar uma nova marca, a Brasil Cacau, com produtos entre 30% e 50% mais baratos em relação aos da marca principal, sem arranhar o posicionamento de mercado da Kopenhagen, voltada para o público classe A. "Jamais abriríamos uma loja da Kopenhagen na Vila Formosa (bairro paulistano caracterizado como de classe C)", observa Renata.
Quando a empresa mudou a produção de São Paulo para Extrema (MG) e triplicou o tamanho da fábrica, a oportunidade de ter uma nova marca tornou-se factível com a maior escala de produção. Em janeiro de 2009 foi aberta a primeira loja da Brasil Cacau. "Tivemos uma aceitação fantástica", conta Renata.
Hoje são 80 lojas, sempre localizadas em ruas de grande fluxo de pedestres. A meta é fechar o ano com 180 pontos de venda. Do faturamento do grupo previsto para este ano de R$ 214 milhões, menos de 10% virão da segunda marca. Mas, até 2013, diz Renata, a nova marca deverá responder por metade da receita da companhia.
Fonte: http://www.colacril.com.br/INFORMATIVO/empresas_apostam.html
Fonte: http://www.colacril.com.br/INFORMATIVO/empresas_apostam.html
A Y&R faz pesquisas de comportamento, para entender como a classe média compra e como toma a decisão de adquirir, e investigações exploratórias para encontrar o melhor canal para se comunicar – patrocinar uma festa ou fazer propaganda da TV aberta, por exemplo?
Fonte: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/01/atras-da-nova-classe-c-publicidade-muda-estrategias-e-vai-periferia.html
Fonte: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/01/atras-da-nova-classe-c-publicidade-muda-estrategias-e-vai-periferia.html